sábado, abril 07, 2007

Senhor do Tempo,
sem forma és,
sem nome sou.

Língua, dentes e dedos afundas em mim,
arreganhas meu corpo ao teu prazer.
Como mar dilacerado,
entre estilhaços
recolho a essência de teu ser.

No convencionado retorno,
és início e reencontro,
do inconformismo, a cicatriz.