terça-feira, setembro 19, 2006

Quando o Tudo é Nada, a fumaça pesa no ar, as paredes oscilam, o mundo explode em mil pedaços. Na vastidão das sombras que preenchem de abismos os labirintos do espírito, nossos pensamentos fragmentados se cruzam em tecedura de silêncios.
Aprisionados neste quarto e a mil anos-luz distantes um do outro, fantasmas transtornados e em mutação perpétua, regurgitamos o fel das mágoas que ao longo do tempo calamos.
Covardes na despedida, dizemos até logo sabendo que é adeus.

1 Comments:

Blogger Lu said...

Era disso que eu falava, moça... se o fim já é tão difícil, não precisamos "dizer até logo" quando o significado é adeus. Há que se saber inclusive dizer adeus.
Abraços

9:04 PM  

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