A cada prometido último dia, aprendo a ser paciente e invisível: misturo farrapos de verdades, vomito memórias desejadas em longas sessões de terapia. No exílio, evito o sono que conduz à tortura dos pesadelos, portais do inferno que se abrem para degustação. É Dia de Reis. Na corte dos perdedores, realidade e fantasia, loucura e sonho me arrastam numa dança com flores murchas ao som da solidão.
2 Comments:
(visceral!)
vc rouba meu fôlego...
bjo.
6 de janeiro...dia que minha mãe nasceu.
bjo.
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