quarta-feira, setembro 20, 2006

Entre dejetos humanos, o coração arde esfomeado.
Corpo corroído pela desesperança, mergulho em falsos gozos, transpiro escárnio e solidão.A mente, entorpecida por preces, clama a um deus que não existe. Levita, bêbada de dor.
Nos olhos febris, lampejos de loucura quebram os encantamentos do amanhecer, tatuam poentes na boneca de trapos que o feriado surpreende no limiar do delírio, lúcida e vazia de mim.

3 Comments:

Blogger douglas D. said...

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1:51 AM  
Blogger douglas D. said...

essa lucidez vazia, impregnando os ossos, vasculhando os medos, ampliando o alcance da dor...

1:51 AM  
Anonymous Anônimo said...

te espero! vem!

8:39 PM  

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