O nó do silêncio arde no olhar, negro céu de noite, que confronta a consciência. Descontrolada. Devorada. Mordida. Rasgada. Dracena rastejante. Entre quatro paredes o mundo é uma drágea. Dúvida. Raiva. Choro. Lamúrias. Suplicas à beira do abismo. Das escolhas antigas, a serpente no arco-íris acorrenta o inferno: são teus os meus segredos desvendados.
7 Comments:
Belo!
titia...
a ausência das tuas imagens
inquieta.
fome...muita fome.
a noite esmiúça os farrapos da alma mesclando lucidez e desassossego. minha carne é santa, sou alimento para o silêncio que impõe encaixes ao vazio infestado de ti.
as manhãs repetem-se
ecoam a quietude inervada à solidão
recusam sonhos. ignoram a fé
desesperançam
porque sabem estarmos
atados a nós
certas madrugadas rumam ao contrário
escapam às auroras
e curvam-se ao sol poente.
certas madrugadas nascem de um sonho.
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